sábado, 20 de outubro de 2012



“Siré Obá - A Festa do Rei”  
se apresentará gratuitamente em 8 cidades do interior baiano
As sessões acontecem de 3 a 25 de novembro, aos sábados e domingos, nos terreiros de candomblé de cada município



foto: Jô Stella | Divulgação


Após levar o espetáculo “Siré Obá - A Festa do Rei” a diversas Comunidades de Santo de Salvador e apresentar-se em vários palcos, mostras e festivais, o NATA - Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas, faz temporada gratuita em terreiros de candomblé de 8 cidades no interior da Bahia, durante o mês de novembro.

As apresentações, que passam pelas cidades de Catu, Feira de Santana, Alagoinhas, Dias D´Avila, Inhambupe, Santo Amaro, Simões Filho e Cachoeira, acontecem aos sábados e domingos, sempre às 16h, de 3 a 25 de novembro.

O NATA inspira-se nos orikis (poesia em exaltação aos orixás) e usa teatro, dança afro e música para mostrar a beleza e a filosofia do culto às divindades africanas, tendo como objetivo desmitificar preconceitos e combater a intolerância religiosa. Unindo religião e arte, a peça segue a sequência das músicas cantadas e tocadas para os orixás nos rituais do candomblé, celebrando, junto com espectador, os feitos dessas divindades.

Desde a sua primeira temporada em 2009, Siré Obá recebeu três indicações ao Prêmio Braskem de Teatro: Melhor Espetáculo, Revelação (para a então estreante diretora Fernanda Júlia) e Especial (pela direção musical de Jarbas Biittencourt), categoria da qual saiu vencedor.


O Grupo
O Nata – Núcleo Afro-Brasileiro de Teatro - foi fundado em 1998, na cidade de Alagoinhas (Bahia), e vem realizando espetáculos e atividades culturais que discutem, divulgam e valorizam a cultura afrodescendente. Seus projetos possuem como eixo norteador a história, cultura e religiosidade afro-brasileira e têm como objetivo a desmitificação de preconceitos que povoam histórica e culturalmente o imaginário coletivo da sociedade, resultado de um processo de colonização e racismo. A direção artística do NATA é de Fernanda Júlia Barbosa, graduada em Direção pela Escola de Teatro da Ufba, pesquisadora da cultura afro-brasileira com foco no candomblé. Entre os espetáculos do Nata destacam-se: Senzalas, A Eleição, Ogum - Deus e Homem, e Pavio Curto.  A produtora responsável é Susan Kalik, da Kalik Produções Artísticas.



Serviço:
Temporada de Siré Obá - A Festa do Rei nos terreiros de candomblé do interior da Bahia

03/11 (SÁBADO) – 16H
Cidade: CATU
Ylê Axé: TERREIRO ASSOCIAÇÃO YLÊ ASÉ OYÁ DEMIR
Endereço: Rua das Acácias n 123 – Planalto II - Catu -
Contato: (71) 3641 2098


04/11 (DOMINGO) – 16H
Cidade: FEIRA DE SANTANA
Ylê Axé: YLÊ AXÉ IJI FAROMIM
Endereço: Rua Parque Pitomba n 40, Bairro Campo Limpo – Feira de Santana
Contato: (75) 8148 6389


10/11 (SÁBADO) – 16H
Cidade: ALAGOINHAS
Ylê Axé: YLÊ AXÉ OYÁ LECI CONGO
Endereço: Rua Bahia n 220 – Jardim Petrolar - Alagoinhas
Contato: (75) 3422 6676/ 9971 4837


11/11 (DOMINGO) – 16H
Cidade: DIAS D´ÁVILA
Ylê Axé: YLÊ AXÉ YÁ DELMIN
Endereço: Rua do Botafogo n 732 – Dias D´ávila
Contato: (71) 3625 4663/ 3625 6803


17/11 (SÁBADO) – 16H
Cidade: INHAMBUPE
Ylê Axé: TERREIRO DOS FILHOS DE KANBARANGUANJE
Endereço: Povoado do Mandacaru – Zona Rural - Inhambupe
Contato: (75) 9978 5734/ 3431 2758


18/11(DOMINGO) – 16H
Cidade: SANTO AMARO
Ylê Axé: YLÊ AXÉ IGBALÉ
Endereço: 4 Travessa Caixa d´água Beco de Rubem s/n – Santo Amaro
Contato: (75) 3241 39 74


24/11 (SÁBADO) – 16H
Cidade: SIMÕES FILHO
Ylê Axé: YLÊ AXÉ OJU YÁ OMIM


Endereço: Rua da Escola km 10  n 49 Palmares  - Simões Filho



25/11 (DOMINGO) – 16H
Cidade: CACHOEIRA
Ylê Axé: TERREIRO OYÁ MUCUMBI FILHO DE KAFUNGELÊ
Endereço: Rua: Berço da Levada – Geraldo Simões – S/N Santo Amaro
Contato: (75) 3425 1342


quarta-feira, 17 de outubro de 2012


NATA
 NÚCLEO AFROBRASILEIRO DE TEATRO DE ALAGOINHAS
COMEMORA 14 ANOS EM 17 DE OUTUBRO DE 2012



Laroyê!!!!!


Olá a todas e todos.

Hoje o dia amanheceu chuvoso e uma fresca tocou meu rosto de leve. Chuva é axé, água é vida, é força, é movimento, é Exú, as Yabás e a essência da vida.

Hoje o NATA comemora 14 anos de vida, de trabalho, de sonhos e realizações. Mais uma lua, mais um odu, mais um ciclo.

Quero publicamente agradecer a todos que colaboram e que fazem do NATA o que ele hoje é.

Arte, resistência negra, força propulsora da arte do interior da Bahia. Um grupo com perspectivas de crescer, amadurecer e não se perder nos celebridismos da vida.

Desejo a todos que fazem e fizeram parte da história do NATA muito axé! Que Exú, Omolú e Yemanjá nos abençoe e nos conduza sempre para o caminho da arte, da superação e do sonho!!!

Axé e Adupé!!!!

Fernanda Júlia



terça-feira, 16 de outubro de 2012



Siré Obá realizou 02  apresentações no FIAC 2012.
Casa cheia na Arena do SESC Pelourinho 
e no Centro Cultural Alagados.




O público compareceu e celebrou com as apresentações de Siré Obá, a Festa do Rei, nos dias 6 e 7 de outubro, pelo FIAC - Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia.


As apresentações aconteceram na Arena do SESC Pelourinho e no Centro Cultural Alagados. Através do teatro, música, poesia e dança afro, o espetáculo dirigido por Fernanda Júlia, remonta uma celebração do candomblé e pretende mostrar a beleza e a filosofia do culto aos Orixás, desmitificando preconceitos e combatendo a intolerância religiosa. Nesse espetáculo-festa os espectadores são convidados a celebrar a grandeza e feitos das divindades africanas que compõem o universo Yorubá.


Baseados na pesquisa cênica de “ativação do movimento ancestral”, o espetáculo foi construído através do teatro físico-ritual e homenageia essas divindades e todas as Comunidades de Santo que mantiveram viva essa herança.



Outra grata surpresa foi a participação de jovens do projeto Mediação Cultural do FIAC,  é uma ação artística e educacional, que dá oportunidade aos educandos e educadores de escolas públicas, ONG e comunidades populares não apenas de assistir aos espetáculos, mas também participar de um conjunto de atividades formativas realizadas antes, durante e depois das apresentações.


No Centro Cultural Alagados, a alegria foi ver a participação de muitas crianças na platéia. Elas cantaram e se encantaram com o espetáculo. Em Março do próximo ano, o NATA começa a ensaiar seu novo projeto EREMIM, um espetáculo infanto-juvenil que falará com as crianças sobre africanidade e ancestralidade.


Obrigada ao público que nos prestigiou. Obrigada ao FIAC.












sábado, 6 de outubro de 2012









“O Brasil tem uma dívida enorme com as culturas negra e indígena no que tange ao seu espaço na construção da autoimagem do povo brasileiro”, cobra a diretora de Siré Obá – A Festa do Rei, em cartaz na programação do Fiac. Primeiro espetáculo profissional do Nata – Núcleo Afro-Brasileiro de Teatro, que completa 15 anos, e elaborado a partir de poesias em exaltação aos orixás, Siré Obá leva para teatros, terreiros e espaços públicos o discurso estético-político do grupo.   


Por Joceval Santana

Siré Obá primeiro levou o ambiente e estado de imersão do candomblé para o teatro e depois fez o caminho contrário, realizando apresentações em terreiros. Como foi essa via de mão dupla? Como o sacro e o cênico se contaminaram?
Siré Obá nasceu desse desejo de deixar mais nítida essa relação do teatro com o sagrado. O teatro nasceu do ritual, do encontro do humano com o divino. No caso do espetáculo, a necessidade urgente de mais e mais ações de valorização, da divulgação da herança afro-brasileira e de combate à intolerância religiosa nos levou a construir um espetáculo que mostrasse ao público a grandeza e a beleza do candomblé, tanto aos adeptos do candomblé como, principalmente, aqueles que nunca tiveram nenhum contato. Citando Bertolt Brecht, entendemos que “tudo é uma construção” e que todo intolerante é antes de tudo um ignorante e que o desconhecimento sobre o candomblé e toda a herança racista eurocêntrica e cristianizada construíram no imaginário das pessoas um olhar enviesado e deturpado sobre as religiões de matriz africana no Brasil e no mundo.  Assim sendo, construir um espetáculo que coloque dentro do espaço teatral essa herança africana foi um ato artístico-estético-político. Ainda dentro do processo de montagem, também entendemos que a comunidade de axé não se vê representada nos espaços midiáticos, seja no teatro, TV, cinema, dança etc… O seu fazer, a sua cultura e a beleza de sua história não aparecem nos espaços consagrados como importantes pela sociedade. Realizar o Siré tanto no teatro como nas comunidades de axé é colocar em cena a história, a cultura, os mitos e a beleza desse povo afrodescendente que, por motivos vários, está à margem e que tem direito de ser representado nos espaços construtores da imagem e do referencial histórico da sociedade. Por isso, acredito que o sacro e o artístico já nasceram contaminados, levando-se em consideração a carga cênica e dramática inerente às religiões de matriz africana e a vocação ritualística do teatro.

E as apresentações em espaços públicos? Qual é a intenção?
Ampliar a discussão, o acesso à arte, divulgar a herança ancestral africana, ocupar os espaços de poder com a história de milhões de negras e negros que construíram o que chamamos de Brasil. Dividir o axé, intensificar o axé (entendendo axé como a força primordial propulsora da realização da vida) e combater a intolerância religiosa. Colocar nos espaços públicos uma história que é do povo, feita pelo povo e que é pulsante e viva em cada comunidade de candomblé deste país.

Siré Obá é o trabalho de maior repercussão do Nata. Como você o situa na trajetória do grupo, que nasceu há quase 15 anos?
O Nata nasceu em Alagoinhas. O Siré Obá nos revelou para Salvador, que infelizmente ainda acredita que no interior do estado não há nada de relevância artística. É um espetáculo completamente alagoinhense, sua realização e estréia se deu no Ylê Axé OyáL’adêInan, comunidade de axé na qual sou yakekerê (mãe pequena), onde minha mãe é a ialorixá Mãe Rosa de Oyá, feito por atores e artistas de Alagoinhas em intercâmbio com artistas de Salvador. O Siré Obá foi nosso primeiro espetáculo profissional, ele é nossa verticalização político-estética e a tradução da busca do discurso do Nata e da arte que queremos fazer no interior do estado. É um espetáculo que reuniu uma gama de artistas e um profundo intercâmbio profissional que deita por terra a ideia de que o fazer artístico do interior é irrelevante.

Por que você optou em seguir a liturgia dos terreiros, utilizando a mesma sequência de cantos e toques das cerimônias religiosas?
O Siré Obá segue a sequência dos rituais públicos das comunidades de axé da Bahia. Essa foi uma estratégia para estabelecer a comunicação, para abrir a recepção do espectador. Mas gosto sempre de enfatizar que o Siré não é uma reprodução literal do ritual do candomblé, mas uma inspiração. O espetáculo tem sua dramaturgia toda construída nos orikis (poesias em exaltação aos orixás). Essa opção se deve também ao fato de ser um espetáculo-festa, uma celebração e uma homenagem aos orixás e nada mais justo do que celebrar com um siré obá, pois que siré significa festa.

O que solicita dos atores em Siré Obá? Imersão ou representação?
Não há representação no Siré, há um mergulho profundo e vertical do encontro do ator com a sua identidade ancestral afro-brasileira, desse indivíduo com o orixá. O ator é solicitado a realizar um mergulho em si mesmo, na sua ascendência, na história da sua família e na ancestralidade do povo brasileiro.

A intenção de dar um formato cênico-dramatúrgico às histórias da cosmologia afro-brasileira lança mão de quais elementos (recursos)?
O Siré  Obá não trabalha com os itans (histórias da cosmologia) e sim com as poesias em exaltação às divindades (orikis) e isso é um detalhe que muda muita coisa, pois a poesia por si só traz uma musicalidade, uma força imagética e uma potência vocal singular. No caso do Siré, a música, a força da palavra, a imagem e a dança foram elementos fundantes na concepção do espetáculo.

O Nata nasceu também com uma orientação política, o engajamento no combate ao preconceito e à intolerância religiosa. Como você avalia a situação atual na Bahia do povo de santo?  
A comunidade de axé está mais atenta, com a autoestima mais elevada e enfrentando o racismo com força e dignidade. Porém ainda é muito forte a intolerância, a discriminação. O racismo e tudo isso é resultado da má qualidade da educação brasileira, que ainda reproduz os valores do colonizador. A intolerância religiosa é uma máscara do racismo brasileiro que se camufla para segregar e eugenizar a cultura brasileira.

O Nata sofre algum preconceito na classe artística?
Muito e de todos os tipos, não só da classe artística, como da classe empresarial que não apoia o espetáculo para não associar a sua marca ao candomblé, ou seja, à cultura negra. Ainda tem muita gente que não foi ver o espetáculo por causa da temática.

O candomblé – assim como outras manifestações, expressões e formas de exercício do legado africano – é um elemento usado na divulgação da identidade e cultura baiana. Há um retorno social devido?
O que é um retorno social devido? Se você fala do ponto de vista do uso da temática do candomblé na construção do espetáculo, acho que realizar o espetáculo sobre essa temática e, além disso, apresentar o espetáculo no interior das comunidades de axé é um grande retorno social devido. Agora, se você se refere ao uso indiscriminado da herança cultural afro-brasileira pelas mídias e pelas instituições que divulgam esse ideal de africanidade turística, que vende a imagem da Bahia dentro e fora do Brasil, não há retorno social devido, há uma grande exploração dessa herança, apropriação e deturpação que gera riqueza e que a comunidade negra de candomblé não vê nem de longe. A Bahia e, por consequência, o Brasil têm uma dívida enorme com as culturas negra e indígena no que tange ao seu espaço na construção da autoimagem do povo brasileiro. A impossibilidade de uma legitimidade efetiva, a brutalidade institucional e a deturpação religiosa são entraves que impedem o povo brasileiro se ver por inteiro e de construir um espaço democrático de fato.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012




Espetáculo “Siré Obá - A Festa do Rei” faz 
2 apresentações em Salvador na grade do FIAC
A montagem acontece dia 06, na Arena do SESC-SENAC Pelourinho, 
e dia 07, no Centro Cultural Alagados





Marcado por apresentações que emocionam o público, está de volta a Salvador o espetáculo Siré Obá - A Festa de Rei. Compondo a programação do FIAC (Festival Internacional de Artes Cênicas - Bahia), fará apenas 2 sessões, sendo uma gratuita: no dia 6 de outubro, às 19h, na Arena do SESC-SENAC Pelourinho, com ingresoss a R$12 (inteira) e dia 7, 19h, no Centro Cultural Alagados, em Salvador, com entrada franca, sujeita à lotação do espaço.

Trata-se de uma celebração às divindades africanas. Inspirada nos orikis (poesia em exaltação aos orixás), o NATA - Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas usa teatro, dança afro, música e poesia para mostrar a beleza e a filosofia do culto aos orixás, com o objetivo de desmitificar preconceitos e combater a intolerância religiosa. Unindo religião e arte, a peça segue a sequência das músicas cantadas e tocadas para os orixás nos rituais do candomblé, celebrando, junto com espectador, os feitos dessas divindades.


O Grupo
O Nata – Núcleo Afro-Brasileiro de Teatro - foi fundado em 1998, na cidade de Alagoinhas (Bahia), e vem realizando espetáculos e atividades culturais que discutem, divulgam e valorizam a cultura afrodescendente. Seus projetos possuem como eixo norteador a história, cultura e religiosidade e têm como objetivo a desmitificação de preconceitos que povoam histórica e culturalmente o imaginário coletivo da sociedade, resultado de um processo de colonização e racismo. A direção artística do NATA é de Fernanda Júlia Barbosa, graduada em Direção pela Escola de Teatro da Ufba, pesquisadora da cultura afro-brasileira com foco no candomblé. Entre os espetáculos do Nata destacam-se: Senzalas, A Eleição, Ogum - Deus e Homem e Pavio Curto.



Serviço:
Apresentações do espetáculo teatral Siré Obá - A Festa do Rei durante o FIAC

Dia 06 de outubro, às 19h
Arena do SESC-SENAC Pelourinho [Praça José de Alencar, 19, Centro Histórico. Telefone: 3324-4520]
Capacidade: 200 lugares
Quanto: R$12 (inteira) e R$6 (meia)

Dia 07 de outubro, às 19h
Centro Cultural Alagados [Rua Direita do Uruguai - Uruguai Telefone: (71) 3117 6517]
Capacidade: 150 lugares
Entrada franca (sujeita à lotação do espaço)

Duração: 1 hora

Breve Ficha Técnica:
Texto  e concepção: Fernanda Júlia e Thiago Romero
Direção: Fernanda Júlia
Elenco:  Daniel Arcades, Fabíola Júlia, Fernando Santana, Marcelo Oliveira, a ialorixá Roselina Barbosa, Thiago Romero.
Músicos: Cosme Lucian, Deilton José, Sanara Rocha e Thiago Romero
Trilha sonora: Jarbas Bittencourt
Desenho de luz: Fernanda Paquelet e Nando Zâmbia
Cenografia e figurino: Thiago Romero
Coreografia: Marilza Oliveira
Produção: Kalik Produções Artísticas (Susan Kalik)
Sugestão de entrevista: diretora Fernanda Júlia


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