quarta-feira, 19 de outubro de 2011

“Siré Obá - A Festa do Rei” fará 2 apresentações no Festival A Cena Tá Preta, em novembro, no Teatro Vila Velha

No último fim de semana a peça encerrou temporada elogiada no local. Por esta razão anuncia novas apresentações dias 12 e 13 de novembro

foto: Thalita Andrade | Divulgação

O espetáculo teatral “Siré Obá - A Festa do Rei”, que remonta celebrações do candomblé, mostrando a beleza e a filosofia do culto aos Orixás, encerrou temporada no último fim de semana. Em cartaz no Cabaré do Teatro Vila Velha desde setembro, a peça movimentou o circuito cultural de Salvador e levou ao teatro 480 pagantes em um local que comporta apenas 60 pessoas.


Apesar das dificuldades para executar uma montagem sobre um tema que ainda desperta o preconceito religioso, a diretora Fernanda Júlia ressaltou os pontos fortes da temporada “O espetáculo está mais amadurecido, o discurso está mais preciso e mais compreendido, tanto pelos atores, quanto pelos espectadores. É também um orgulho que, em todos os meios sociais, as pessoas tenham celebrado o retorno da peça que tinha se apresentado anteriormente em 2009” diz.


Fernanda Júlia destaca também a renovação do público e a participação dos negros e de adeptos do Candomblé. “Foi muito especial porque houve uma maciça presença do povo de Santo no teatro. Nas temporadas anteriores víamos somente a gente de teatro, mas agora foi impressionante, foi maravilhoso ver as comunidades de Santo se organizarem para ver a peça. O enegrecimento grande da plateia foi um grande diferencial”, comemora.


Quem ainda não viu o espetáculo, ou para os que desejam rever, informamos que Siré Obá - A Festa do Rei integrará o projeto “A Cena Tá Preta” - evento que já faz parte do calendário anual do Teatro Vila Velha - e será reapresentado dias 12 e 13 de novembro, às 18h, no Cabaré do teatro.



SERVIÇO:

Siré Obá - A Festa do Rei - 2 apresentações durante o “A Cena Tá Preta”
Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha (Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público - Campo Grande - Salvador - Bahia | Tel: 3083-4600)
Apenas 2 apresentações: 12 e 13 de novembro, sábado e domingo, às 18h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia)


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cia de Teatro Nata Oná Ilú Ayê!!!!

Cia de Teatro Nata saindo para os caminhos do mundo. Este foi o título do nosso projeto inscrito no Fundo de Cultura e no qual fomos aprovados.

A Cia de Teatro Nata neste 17 de outubro de 2011 completa 14 anos de caminhada e nossos caminhos vêem se abrindo, o axé vai reinando e fazendo as coisas acontecerem.

De Alagoinhas para Salvador e de Salvador para os Caminhos do Mundo!

Este projeto da Cia de Teatro Nata consiste em realizar 4 apresentações do Siré Obá no Rio de Janeiro, 4 apresentações em Terreiros de Candomblé em Salvador, um mês de temporada de Ogum no palco principal do Teatro Vila Velha e uma temporada de Ogum em Alagoinhas.

Fortalecimento do grupo, amadurecimento do discurso político e estético, ir para os caminhos do mundo é poder divulgar a beleza e a grandiosidade da nossa cultura ancestre africana. É levar o teatro baiano para além das fronteiras do estado e principalmente colocar a cultura negra no protagonismo da cena, ocupando os espaços de poder. Se vendo e sendo vista.

A Cia de Teatro Nata comemora seus 14 anos de trabalhos indo para o mundo e levando consigo toda a história de que faz parte.

Agradecemos ao Ilê Axé Oyá L´adê Inan, ao Ilê Axé Olo T´Ogum as duas comunidades de santo de onde a Cia de Teatro Nata descende, ao Teatro Vila Velha que nos recebe num processo de residência, a Kalik Produções Artísticas que nos produz desde Ogum a todos e todas que fazem parte da Cia de Teatro Nata, desde seu elenco aos artistas parceiros.

Adupé!!!!!

Fernanda Júlia

terça-feira, 11 de outubro de 2011

“Siré Obá - A Festa do Rei” encerra temporada este fim de semana em Salvador


foto: Susan Kalik | divulgação


O espetáculo teatral “Siré Obá: A Festa do Rei” encerra temporada neste fim de semana, dia 16 de outubro. Em cartaz no Teatro Vila Velha desde meados de setembro, a peça movimentou o circuito cultural de Salvador, com casa cheia em todas as apresentações.


Unindo religião e arte, Siré Obá - dirigido por Fernanda Júlia - remonta celebrações do candomblé, mostrando a beleza e a filosofia do culto aos Orixás para desmitificar preconceito e reforçar o combate à intolerância religiosa. Durante a peça, os espectadores são remetidos a uma ode às divindades africanas que compõem o universo Yorubá.


Sobre o preconceito religioso, a diretora Fernanda Júlia declarou: “Infelizmente, somos constantemente agredidos e, em algumas apresentações realizadas, pessoas já se manifestam violentamente contra nós. Fazer este espetáculo é uma forma de dar voz à cultura africana na Bahia, de fazer valer o nossa religião. Tudo o que buscamos é tolerância e respeito”.




SERVIÇO:

encerramento da temporada de Siré Obá - A Festa do Rei
Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha (Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público - Campo Grande - Salvador - Bahia | Tel: 3083-4600)
Últimas apresentações: 15 e 16 de outubro de 2011, sábado e domingo, 18h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nota informativa sobre sessões de 8 e 9 de outubro

Tivemos sessão lotada no último final de semana. Um prazer ver a plateia contemplar a arte dos Orikis.


Miniatura do itemAgora a gente avisa que no próximo final de semana, o Passeio Público recebe a Feira da Paróquia de Santana, evento da Igreja Católica que aporta no Campo Grande. A entrada para a Feira será cobrada, mas quem for ao teatro assistir Siré Obá - A Festa do Rei não paga valor nenhum a mais por isso. Basta informar que irá ao Vila Velha e o valor do ingresso é aquele mesmo: R$20 (inteira) e R$10 (meia).


Lembrando o que a diretora Fernanda Júlia já divulgou: quem se declarar de Comunidade de Santo e assim se apresentar na bilheteria, paga meia entrada. O livro Niebé continua à disposição para ser assinado pelo público. É que a Cia de Teatro Nata pretende remontar, em janeiro de 2012, a peça Ogum, Deus e Homem, e o livro será imprescindível como  registro histórico do povo de candomblé.

Axé!