segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fernanda Julia convida!




Terra começa a enraizar-se...

Firme com o pé na terra, sentindo-se pedra.

É disso que você veio e é para isto que você vai voltar, é isto que está em você.

É preciso ser terra para aceitar os outros elementos...

É preciso ser muito terra pra aceitar o seu ciclo.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Siré Obá [release]


foto: Thalita Andrade | Divulgação


Siré Obá: A festa do Rei” está de volta a Salvador

O espetáculo dirigido por Fernanda Júlia – jovem talento do teatro baiano - estará em cartaz no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha, de 17 de setembro a 16 de outubro


Inspirada pelos Orikis (poesia em exaltação aos orixás), a Cia de Teatro Nata retorna aos palcos de Salvador com a peça “Siré Obá: A festa do Rei”. A montagem, dirigida por Fernanda Júlia será apresentada de 17 de setembro a 16 de outubro, aos sábados e domingos, 18h, no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha.

Com primeira temporada em 2009, Sirê Obá recebeu três indicações ao Prêmio Braskem de Teatro. Concorreu aos prêmios de Melhor Espetáculo, Revelação - para diretora Fernanda Júlia - e Especial, pela direção musical de Jarbas Biittencourt, disputa da qual saiu vencedor.

Através do teatro, música, poesia e dança afro, o espetáculo remonta uma celebração do candomblé e pretende mostrar a beleza e a filosofia do culto aos Orixás, desmitificando preconceitos e combatendo a intolerância religiosa.

Unindo religião e arte, a montagem, composta por 5 atores e 5 músicos, segue a sequência das músicas cantadas e tocadas para os Orixás nos rituais públicos do Candomblé. Nesse espetáculo-festa os espectadores são convidados a celebrar a grandeza e feitos das divindades africanas que compõem o universo Yorubá.
O culto às divindades africanas (Inquices, Orixás, Voduns) realizado pelas comunidades de santo (Ylê Axé), conhecidas também como Terreiros de Candomblé, foi responsável direto pela preservação da cultura africana no Brasil. Inicialmente nos Quilombos e por fim nas Comunidades de Santo, a herança africana manteve-se viva em todas as instâncias: na música, vestimenta, culinária, medicina e na religião.

Baseados na pesquisa cênica de “ativação do movimento ancestral”, o espetáculo foi construído através do teatro físico-ritual e homenageia essas divindades e todas as Comunidades de Santo que mantiveram viva essa herança.


Fernanda Júlia, a diretora

Com 31 anos, Fernanda Júlia, nascida em Alagoinhas, é um jovem talento do teatro baiano. Como atriz da peça “O Seco da Seca”, ela entrou no mundo das artes em 1998, em um festival no Colégio Polivalente de Alagoinhas. No ano seguinte já assumia a direção da Cia de Teatro Nata - que hoje é residente no Teatro Vila Velha - , em sua cidade natal.

Rompendo fronteiras, o seu grupo se apresentou pela primeira vez em Salvador em 2004, com o espetáculo “Perfil”, no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha. E em 2009, no mesmo palco, estreia “Siré Obá: a Festa do Rei”, sua primeira montagem profissional.

Em 2010 dirigiu o espetáculo Ogum, Deus e Homem. A montagem foi a única a ser contemplada com o I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, promovido pela Fundação Palmares e a Cadon (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves),  com patrocínio da Petrobras e Ministério da Cultura. Sucesso de público em todas as 10 apresentações feitas na capital baiana, Ogum, Deus e Homem foi a peça escolhida pela diretora como montagem de conclusão do curso de Direção Teatral da Escola de Teatro da UFBA.




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