se apresentará gratuitamente em 8 cidades do interior baiano
sábado, 20 de outubro de 2012
se apresentará gratuitamente em 8 cidades do interior baiano
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Diretora do Nata entre as 10 +
Segue o link para matéria do IBAHIA
http://www.ibahia.com/
quarta-feira, 7 de março de 2012
Nos braços de Dandalunda!!!
Emocionante, arrepiante, foi a apresentação do Siré Obá no Terreiro Mokambo.
Dandalunda (divindade banto, senhora das águas e da riqueza) nos acariciou e nos recebeu.
O povo do Terreiro Mokambo preparou um banquete para nos receber, com direito a acarajé, abará, vatapá e bolinho de estudante.
Festa! Festejamos juntos o teatro e o candomblé, a arte e a fé.
Fomos recebidos com um carinho de filhos da casa e o Táta Anselmo muito atencioso e paciente encantava toda a equipe não só com o cuidado com que o Terreiro Mokambo é zelado como com o Memorial Kiesimbie, onde está resguardada a memória dessa comunidade e da ancestralidade de Pai Anselmo.
Foi um prazer, queremos muito voltar e fazer mais e mais, conversar, teatralizar e nos embevecer da nossa beleza e riqueza ancestral.
Minha bênção a Dandalunda, ao Táta Anselmo, ao Terreio Mokambo e todos os Inkisses que lá habitam.
Axé!!!
NATA (Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas)
domingo, 4 de março de 2012
Contato: (71) 9181 2719 / 3360 6668
Contato: Mãe Jaciara - 3375 3852/8804 4528 / 3285 1769
Contato: (71) 812 9416 / 3331 9231
sábado, 3 de março de 2012
AGÔ DIDÊ MADAGÔ!!!!! NATA APRESENTA SIRÉ OBÁ NO TERREIRO MOKAMBO
O NATA tem a honra de apresentar o Siré Obá num dos maiores preservadores da cultura banto no Brasil o Terreiro Mokambo do Táta Anselmo José.
Conheçam um pouco mais da história do Terreiro Mokambo.
O Terreiro Mokambo foi fundado em 18 de janeiro de 1996, na Rua Heide Carneiro nº 89, no Loteamento Vila Dois de Julho/Paralela, pelo titular do Terreiro o Taata Anselmo Santos, sob a orientação do seu Taata Kamukengue, o Taata Pokó Gervásio da Silva (Pai Zequinha) filho de Oxum confirmado para Nanã e que passou sua vida servindo ao Nkisi Mutalombô de Altanira Maria Conceição Souza (Mãe Mirinha de Portão).
Este Loteamento faz parte de um desmembramento de terras oriundas de uma antiga fazenda chamada “FAZENDA MOKAMBO” e o caminho para se chegar ao Loteamento chama-se Rua do Mocambo Ilhado.
O nome MOKAMBO é oriundo da língua Kikoongo falada nos Candomblés de Angola/Congo remanescentes da cultura Bantu.
Quando o Candomblé foi instalado ali não se sabia, ainda, da possibilidade que existe desta área ter sido um Quilombo no passado, o que estamos pesquisando e em caso afirmativo solicitaremos a Certificação junto a Fundação Cultural Palmares.
O nome MOKAMBO significa palafita, casa de pau a pique ou cumeeira e as casas que compunham os antigos Quilombos eram chamadas de Mokambos numa forma mais próxima ao Português em Kikoongo “MUKAMBUS”.
O nome religioso do Terreiro é ‘ONZÓ NGUZO ZA NKISI DANDALUNDA YE TEMPO’ que significa Casa da Força Espiritual das Divindades Dandalunda e Tempo, isto por quê o titular do terreiro Taata Anselmo Santos (Minatojy) foi iniciado para estes Bakisi.
O Terreiro é remanescente do Terreiro São Jorge Filho da Goméia quando era dirigido pela saudosa Mameto dya Nkisi Altanira Maria Conceição Souza (Mãe Mirinha de Portão) que por sua vez era filha de João Alves Torres Filho (Joãozinho da Goméia) que era filho de Manuel Severiano de Abreu (Jubiabá). Desta forma fica definida a linhagem étnica de nossa Raiz religiosa, entretanto existem muitos pontos obscuros em nossa história devido a falta de subsídios para pesquisa e existem também muitas versões distorcidas de diversos fatos importantes para a manutenção de nossa tradição. Aquilo que segue descrito nestas páginas certamente é o mais próximo da verdade dos fatos que conseguimos chegar e que certamente terá num futuropróximo mais pesquisas.
Como todos nós sabemos, a Religião do Candomblé é comunitária por excelência e todas as atividades desenvolvidas num Terreiro são voltadas para melhorar a qualidade de vida e a auto estima de seus seguidores.
Com o aumento significativo da distância que separa as classes sociais, onde o pobre fica cada dia mais pobre e como os Terreiros de Candomblé em sua grande maioria são localizados nas periferias das cidades, podemos ver mais de perto a necessidade do nosso povo e aí entra a grandeza dos ensinamentos de nossa religião.
Uma das regras fundamentais para se viver em comunidade pregada pelo Candomblé é não esquecer jamais que o OUTRO não é seu inimigo ele é apenas diferente e como tal merece respeito para que se desenvolva uma relação respeitosa de ambas as partes,logo os Terreiros de Candomblé funcionam como um excelente ponto de apoio social para diferentes pessoas acometidas de necessidades diversas, pessoas de cores diversas, de segmentos religiosos diversos, de opções de vida sexual diversas e que encontram no Candomblé um porto seguro para suas angústias.
Não somos uma religião de conversão, antes de tudo aprendemos a amar o ser humano e a natureza como parte de nossa vida, logo para beneficiar alguém não é necessário que esta pessoa seja adepto do Candomblé, basta ter acesso as nossas casas.
Os seguidores do candomblé tem uma forma muito especial de saber que faze parte daquela Comunidade Religiosa. Sua identificação é espiritual, é mágica, não são algumas palavras ditas com mais frequência que poderá definir a religiosidade de um escolhido pelo Nkisi.
Para podermos atender a tanta gente que bate a nossa porta precisamos transcender a religiosidade e criar mecanismos de captação de recursos, desenvolvimentos de projetos e outras atividades que venham a contribuir para o crescimento de nossa comunidade.
Desta necessidade surge a ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE PENA DOURADA, entidade sem fins lucrativos que foi criada para representar o Terreiro Mokambo civilmente junto aos organismos governamentais e não governamentais, captando recursos para o crescimento social de nossa comunidade.
O quê: Siré Obá “A festa do Rei”
Onde: Terreiro Mokambo
Quando: 04/03/12
Horário: as 17h
Quanto: Gratuito
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
AGÔ! DIDÊ MADAGÔ!!!!!!
Neste ano de 2012 a Cia de Teatro Nata a fim de aprofundar seu discurso estético e político passará a chamar-se NATA - Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas acreditando ainda mais no teatro de grupo, na arte negra e do interior.
Invocando a força de Exú o NATA pede Agô! (licença em yorubá) a todos os Orixás e ancestrais para realizar o projeto NATA Oná Ilú Ayê “Saindo para os caminhos do mundo” aprovado pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia apresentando o espetáculo Siré Obá “A festa do Rei” em quatro Comunidades de Axé de Salvador, além da remontagem do espetáculo Ogum “Deus e Homem”.
Nas últimas semanas de janeiro a diretora do NATA Fernanda Júlia visitou quatro Terreiros de Candomblé de Salvador foram eles: Terreiro Mokambo do Tatá Anselmo, Ylê Axé Abassá de Ogum da Yalorixá Jaciara Ribeiro, Ylê Axé Oxumarê do Babá Pecê de Oxumarê e Gantois da Yalorixá Carmem, estas casas de candomblé aceitaram receber uma apresentação do Siré Obá em suas dependências.
É o povo de Candomblé abrindo as portas e os braços para receber o Teatro!!!!!!
Para nós do NATA é uma honra inenarrável poder realizar esse encontro entre o Candomblé e o Teatro nas Comunidades de Axé, é uma forma de renovarmos o espetáculo, de levar o teatro para o interior do terreiro, ouvir a comunidade, de fazer com que essas pessoas se vejam e sejam vistas, que vejam as histórias do povo negro e suas divindades representadas num processo saudável de troca e valorização.
O NATA pede a bênção aos mais velhos, e convoca toda a Comunidade de Axé para celebrar. O espetáculo Siré Obá “A festa do Rei” foi feito para o povo de axé, com o povo de axé e pelo povo de axé, dessa forma essas quatro apresentações coroam a história de um espetáculo e de um grupo de artistas que escolheram a sua ancestralidade negra como ponto de partida e inspiração para a sua arte. A arte imita a vida e constrói o arcabouço simbólico de uma sociedade, o NATA faz história, aumenta seu axé e procura estreitar a cada dia seu diálogo com o Candomblé e as Comunidade de Axé. As apresentações acontecerão aos domingos do mês de março sendo gratuitas e abertas para a comunidade.
Retratar a história dos Orixás através da poesia dos Orikis, das cantigas de axé, da memória afetiva, da dança, do cheiro da folha e da água com cheiro de alfazema que invoca a presença do Orixá e celebrando junto a eles a vida e a força do povo de Candomblé desse país é um momento muito especial e acalentado por toda a equipe.
Um dos objetivos do NATA é poder realizar mais e mais apresentações nas Comunidades de Axé e também estimulá-las a irem ao Teatro num profícuo processo de intercâmbio cultural e artístico. Realizar o Ajô, ou seja, a reunião, a celebração, a festa, este é o maior objetivo do NATA reunir o povo de Candomblé e o povo de teatro, o Teatro e o Candomblé para ocuparem os espaços de poder, os espaços midiáticos onde o povo negro ainda não se vê representado.
Esta é a primeira etapa do projeto NATA Oná Ilú Ayê que prevê ainda outras ações que estão sendo programadas e dentre em breve serão divulgadas.
Agradecemos a toda a equipe, ao Teatro Vila Velha, a Fundação Cultural e o Fundo de Cultura do Estado da Bahia, a todos os apoiadores, a Kalik Produções, e especialmente a todas as Comunidades de Axé que fazem parte deste projeto Terreiro Mokambo, Terreiro Abassá de Ogum, Ylê axé Oxumarê, Terreiro do Gantois.
Esperamos todos lá para fazermos esse Siré!
Laroyê! Axé para todos
Fernanda Júlia
Diretora do NATA