Uma celebração, uma homenagem as divindades africanas que compõem a cosmogonia yorubana. Inspirados pelos Orikis (poesia em exaltação aos orixás) a Cia de Teatro Nata retorna aos palcos com este espetáculo-festa, com uma dramaturgia lírica criada apartir dos Orikis.Através do teatro, da dança afro, da música e da poesia o espetáculo mostra a beleza e a filosofia do culto aos Orixás, desmitificando preconceitos e combatendo a intolerância religiosa.
Unindo religião e arte o espetáculo segue a sequência das músicas cantadas e tocadas para os Orixás nos rituais públicos do Candomblé, celebrando junto com espectador a grandeza e feitos dessas divindades.
Com primeira temporada em 2009, no Cabaré do Teatro Vila Velha, Sirê Obá recebeu 03 indicações ao Prêmio Braskem de Teatro, incluindo Melhor Espetáculo e Revelação para diretora Fernanda Júlia, sendo vencedor na categoria especial pela belíssima direção musical de Jarbas Bittencourt.
O culto as divindades africanas (Inquices, Orixás, Voduns) realizados pelas comunidades de santo (Ylê Axé) conhecidas também como Terreiros de Candomblé foram as responsáveis diretas pela preservação da cultura africana no Brasil, inicialmente nos Quilombos e por fim nas Comunidades de Santo a herança africana manteve-se viva em todas as instâncias: na música, na vestimenta, na culinária, na medicina, na religião.
Baseados na pesquisa cênica de “Ativação do movimento ancestral” o espetáculo foi construído através do teatro físico-ritual e homenageia essas divindades e todas as Comunidades de Santo inicialmente de Alagoinhas e por fim de todo o Brasil que mantiveram viva essa herança. Composto por cinco atores e cinco músicos o espetáculo segue a seqüência das músicas cantadas e tocadas aos Orixás nos rituais públicos do Candomblé, celebrando junto com espectador a grandeza e feitos dessas divindades.
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